O governador Eduardo Leite informou, nesta segunda-feira, que o mapa de Distanciamento Controlado ficou com 12 das 21 regiões com a bandeira vermelha. A rodagem definitiva teve os detalhes divulgados hoje. Das 13 áreas colocadas preliminarmente em vermelho, na sexta-feira, apenas a de Guaíba conseguiu, com base em indicadores de saúde, migrar para a classificação laranja. Foram negados os pedidos de Santo Ângelo, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Passo Fundo. Desde início da pandemia, o Rio Grande do Sul contabilizou oficialmente cerca de 110 mil casos e 3,1 mil mortes em 484 das 497 cidades.
Com isso, vão ficar em bandeira vermelha, a partir desta terça, as regiões de Santo Ângelo, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Capão da Canoa, Porto Alegre e Pelotas. Ao todo, as áreas abrangem 302 municípios, mas 103 deles poderão adotar o regramento da bandeira laranja por não terem apresentado, nos últimos 15 dias, novas mortes e internações em UTIs.
Ao mencionar a “estabilização” de casos em UTIs, Eduardo Leite frisou que nove comitês regionais já vêm operando com regramento próprio, apesar de estarem com bandeira vermelha: Lajeado, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Capão da Canoa, Porto Alegre e Pelotas. Essas regiões compreendem 207 municípios, que optaram por adotar protocolos regionais mais brandos que os definidos pelo governo estadual. Nelas, os prefeitos assumem a responsabilidade de cogestão do Modelo de Distanciamento Controlado, que regula a reabertura da economia. A área com o maior número de cidades habilitadas é a de Palmeira das Missões, com 48.
“Percebemos uma estabilização de UTIs e até uma queda na curva de óbitos, mas é essencial que a população continue ajudando para evitarmos adotar medidas mais duras”, disse o governador.
