Covid-19: governo do RS mantém 14 regiões em bandeira vermelha

Dentre as que recorreram, só as de Caxias do Sul e Erechim foram liberadas a respeitar regras da bandeira laranja, a partir desta terça; outras quatro - Canoas, Taquara, Novo Hamburgo e Pelotas - passaram a adotar o sistema de co-gestão

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O governador Eduardo Leite divulgou, nesta segunda-feira, que 14 das 21 regiões gaúchas do mapa do Distanciamento Controlado seguirão com a bandeira vermelha, de risco alto para o novo coronavírus. Dentre as que recorreram, apenas as de Caxias do Sul e Erechim foram liberadas a seguir o regramento da bandeira laranja, de risco médio de contágio, a partir desta terça-feira e até 24 de agosto.

As regiões de Porto Alegre, Palmeiras das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo e Canoas permanecem com a bandeira vermelha. Já as de Uruguaiana, Guaíba, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí e Santa Rosa saem da laranja e vão para a vermelha.

Junto com as de Caxias e Erechim, as regiões de Santa Maria, Lajeado, Bagé, Santa Cruz do Sul e Cachoeira do Sul seguem com a bandeira laranja.

No mapa prévio, apresentado na sexta-feira passada, havia 16 regiões consideradas áreas de alto risco de contágio com o coronavírus. Hoje, o governo anunciou que também aceitou os recursos dos municípios de Entre Ijuís, Cerro Largo, Salvador do Sul e Constantina.

Exceções

As 14 regiões em bandeira vermelha abrangem 315 municípios, com 8.253.152 habitantes, o que representa 72,9% da população gaúcha. Dentre elas, 147 municípios, que possuem 786.793 habitantes (7,0% da população) poderão adotar medidas da bandeira laranja por não registrarem hospitalização e óbito por Covid-19 nos 14 dias anteriores à apuração. As cidades poderão adotar protocolos próprios para as atividades desde que mantenham atualizadas os respectivos sistemas de informações.

Co-gestão

Das regiões classificadas em bandeira vermelha, as de Canoas, Taquara, Novo Hamburgo e Pelotas passaram a adotar o sistema de co-gestão das bandeiras de risco. Com comitês científicos próprios, essas áreas podem adotar protocolos menos restritivos que os da bandeira vermelha, desde que não sejam menos rígidos que os da bandeira laranja. Já o plano de prevenção e de enfrentamento à pandemia da região de Passo Fundo ainda está em análise.