Estado propõe retorno das aulas presenciais, pela Educação Infantil, em 31 de agosto

Plano prevê compra de equipamentos de proteção individual, como termômetros de testa e máscaras de uso infantil, infanto-juvenil e adulto

O governo estadual e a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) iniciaram as tratativas para a retomada das aulas presenciais no Rio Grande do Sul. As atividades foram suspensas em razão da pandemia de coronavírus. A sugestão apresentada à Famurs, na manhã desta terça-feira, é de retorno gradual e escalonado a partir de 31 de agosto para as redes pública e privada, a começar pela Educação Infantil. A ideia é de retorno das aulas presenciais somente nas regiões que estiverem em bandeira amarela e laranja.

Pelo plano inicial, o Ensino Superior pode ser o segundo a voltar, a partir de 14 de setembro, seguido do Médio e Técnico, em 21 de setembro; dos anos finais do Ensino Fundamental, em 28 de setembro, e dos anos iniciais, em 8 de outubro. As datas devem ser debatidas entre as 27 associações regionais de municípios e analisadas novamente em reuniões que ocorrerão ao longo do mês.

Investimento

O governo prevê, paras as 21 regiões, investimento de R$ 270 milhões na rede estadual, entre materiais de aprendizagem, equipamentos de proteção e desinfecção, contratação de professores e profissionais de apoio. Está prevista a compra de equipamentos de proteção individual para alunos e professores da rede estadual, como 9,8 mil termômetros de testa, 328 mil máscaras de uso infantil, 1,9 milhão de máscaras de tamanho infanto-juvenil e 1,3 milhão de máscaras para adultos, além de 50 mil notebooks, que devem chegar entre setembro e dezembro.

Segundo o secretário da Educação, Faisal Karam, os prefeitos darão a palavra final para o retorno. “Não será uma imposição. Estamos sugerindo um calendário e, se o quadro do contágio por coronavírus não apresentar um achatamento da curva, tudo será revisto. A autonomia de levar os filhos para a escola é dos pais. Se preferirem não fazer isso, será necessário que o Estado e os municípios busquem alternativas para a continuidade da educação. Os prefeitos terão a autonomia para, dentro da realidade da sua cidade, decidir se há condições para o retorno presencial”, explicou.

Cronograma proposto de retorno do ensino presencial

31/8 – Ensino Infantil
14/9 – Ensino Superior
21/9 – Ensino Médio e Técnico
28/9 – Ensino Fundamental – anos finais
8/10 – Ensino Fundamental – anos iniciais