Sindicato reage à não liberação de bares e restaurantes para o Dia dos Pais: “Incoerência”

Segundo presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, data é uma das mais lucrativas para o setor da gastronomia na cidade

Foto: Fabiano do Amaral/CP

A manutenção das restrições de funcionamento para bares e restaurantes em Porto Alegre, mesmo com o decreto que permite ao comércio voltar a funcionar, por três dias, visando o fim de semana do Dia dos Pais, provocou reações no setor da gastronomia. Segundo o presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha), Henry Chmelnitsky, a decisão do prefeito Nelson Marchezan Jr. de “excluir” os estabelecimentos de alimentação é “incoerente” e de difícil compreensão, já que a data festiva do segundo domingo de agosto é uma das mais animadoras para o setor.

“É impossível entender a lógica, a não ser puro desespero, de liberar tudo, exceto a alimentação, como se esse serviço não fizesse parte do dia a dia das pessoas (…) É incoerente. Além disso, uma das justificativas para a abertura foi a lucratividade do Dia dos Pais, algo que, mais uma vez, mostra toda a falta de embasamento da Prefeitura, uma vez que esta é justamente, depois do Dia dos Namorados, uma das datas mais animadoras do calendário para o setor da gastronomia”, alegou Chmelnitsky.

Chateado com a decisão, o presidente da Sindha, que alega ter sempre pregado o diálogo com o Executivo municipal, também lamentou a forma como ficou sabendo do decreto: “Fomos rigorosamente traídos por sabermos desta decisão através de uma entrevista no rádio. Esse sentimento, inclusive, já externamos diretamente ao próprio prefeito. Estamos no limite, em uma situação insustentável, e essas decisões nos põem em um beco sem saída. A gastronomia pede socorro”, afirmou.