A prefeitura do Rio informou hoje que o tradicional réveillon da cidade, assim como o carnaval, “não é viável neste cenário de pandemia, sem a existência de uma vacina”. A Empresa de Turismo do Rio (Riotur) informou que “o réveillon não é um evento rígido e pode acontecer de diversas formas, que não apenas reunindo 3 milhões de pessoas na Praia de Copacabana”.
Nos próximos dias, a Riotur deve apresentar ao prefeito Marcelo Crivella diferentes formatos possíveis para o evento da virada, sem presença direta de público, em um modelo virtual, onde seja possível atingir o público pela TV e pelas plataformas digitais, preservando prioritariamente a segurança das pessoas e considerando também uma atmosfera de reflexão e esperança diante das mortes pela Covid-19.
Carnaval
O presidente em exercício da Riotur, Fabrício Villa Flor de Carvalho, vem participando de reuniões virtuais com o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, para tratar do desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.
Atendendo pedido da Liesa, a Riotur não abriu a venda de ingressos para o setor turístico do Sambódromo. A empresa aguarda a próxima assembleia da Liga que vai definir o rumo dos desfiles para anunciar novas orientações.
Já para o carnaval de rua, a Riotur mantém conversas com o Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público (Gaesp), órgão atuante na construção do evento e que participou da criação do protocolo que garantiu melhorias à folia.
A Riotur sustenta que o cenário se mantém inconclusivo e que ainda não há definição sobre o carnaval do próximo ano. “O carnaval é um feriado nacional e envolve outras esferas, e não apenas a municipal, sendo, portanto, uma discussão muito mais ampla”, pondera e empresa, salientando a importância de estudos científicos sobre a situação da pandemia.