O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, ao afirmar, nesta quinta-feira, que ele passou mais tempo “com terror” do que trabalhando. Na transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que Mandetta espalhou pânico em entrevistas, ao afirmar que “vai ter caminhões de corpos” com a Covid-19. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.
A retomada da crítica de Bolsonaro ao ex-ministro é feita um dia depois que Mandetta afirmou que pretende se candidatar a presidente ou a vice em 2022, em entrevista à Band News TV. Bolsonaro disse também que não pode sair às ruas por temer ação judicial. O presidente testou positivo no terceiro exame em cerca de uma semana para detectar o novo coronavírus.
Mais cedo, no entanto, passeou de motocicleta pela área externa do Palácio da Alvorada e parou para conversar com trabalhadores que faziam a limpeza do local.
Bolsonaro atacou ainda os governadores de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), e do Rio, Wilson Witzel (PSC). Segundo ele, os dois se elegeram usando o nome dele. Moisés e Witzel respondem a processo de impeachment nas respectivas Assembleias Legislativas. “Não sei o que dá na cabeça das pessoas, mas resolveram me atacar. Não sei qual é a intenção”, disse.
O presidente comentou ainda que não pretende participar das eleições municipais de 2020, mas que, talvez, “colabore com um ou outro candidato porque o Brasil tem problemas”. “Tenho que estar preocupado com o desemprego que criaram com a política do todo mundo em casa, com terror e pavor”, afirmou.
