Distanciamento Controlado: 90% do RS figura na bandeira vermelha e há risco de bandeira preta

Apenas as regiões de Pelotas e Bagé ficaram de cor laranja

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O alto risco para disseminação de coronavírus e ocupação de leitos já atinge 90% do Rio Grande do Sul, de acordo com a nova atualização das bandeiras do modelo de Distanciamento Controlado do governo estadual. Das 20 regiões, só duas foram classificadas com bandeira laranja (risco médio) no mapa preliminar divulgado nesta sexta-feira. As prefeituras terão 36 horas para apresentarem recurso e as bandeiras definitivas serão divulgadas na segunda-feira.

Na nova rodada, apenas a região de Pelotas apresentou melhora nos indicadores, sendo liberada a regressar para a laranja. A de Bagé é a única que permaneceu no mesmo nível da rodada anterior, com cor laranja. As de Cruz Alta, Erechim, Lajeado, Ijuí, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo e Uruguaiana apresentaram piora nos indicadores com relação à semana anterior e saíram da bandeira laranja para a vermelha. Já eram consideradas regiões de alto risco, e permanecem em vermelho, as de Porto Alegre, Canoas, Cachoeira do Sul, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões, Passo Fundo e Taquara.

Os 469 municípios preliminarmente classificados em bandeira vermelha reúnem 10,2 milhões de habitantes. O número representa 91% da população gaúcha, que é de 11,3 milhões. Desse total, porém, 270 cidades poderão adotar protocolos de bandeira laranja, por cumprirem os critérios da Regra 0-0, sem registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias.

Risco de bandeira preta

Mesmo que o Rio Grande do Sul não tenha atingido a bandeira mais grave, de cor preta, o governo adverte para a situação de cinco regiões que ficaram muito próximas de migrarem para o nível de risco altíssimo.

O número de novos registros de hospitalizações nos últimos sete dias coloca em alerta as regiões de Taquara, Porto Alegre, Capão da Canoa, Novo Hamburgo e Canoas. A da capital teve 334 novas hospitalizações; a de Novo Hamburgo, 99; e a de Canoas, 47.