Pesquisa da CNI revela que 67% dos brasileiros acreditam que recuperação econômica não começou

Pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (16), aponta também que 58% dos entrevistados veem melhora na economia ocorrer em até dois anos

Foto: Marcos Issa/Divulgação/CP Memória

Uma pesquisa encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e divulgada nesta quinta-feira (16) aponta que 67% dos brasileiros acreditam que a economia brasileira não começou a se recuperar dos impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a pesquisa, 31% responderam que sim, já começou a se recuperar, e 2% não sabem ou não responderam.

A confederação questionou o tempo necessário para a economia brasileira se recuperar: 2% disseram em até três meses, 6% em até seis meses, 28% em até um ano, 22% em até dois anos; 39% em mais de dois anos e 2% não sabem ou não responderam.

“Os dados recentes da economia mostram que o pior da crise causada pelo novo coronavírus pode ter ficado para trás. Mas a pesquisa reforça a enorme importância de se construir uma agenda consistente, com ações de médio e longo prazo, para a retomada das atividades produtivas e do crescimento do país. Recuperar a confiança do brasileiro, para que ele volte a consumir, é de suma importância para acelerar esse processo”, argumenta Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.

Pós-isolamento social
A pesquisa também questionou quais ações, nos primeiros três meses após o relaxamento do isolamento social, os entrevistados pretendem fazer:

– Supermercado: 6% disseram muito mais, 9% pouco mais, 50% igual, 24% pouco menos, 11% muito menos;

– Bares e restaurantes: 2% muito mais, 4% pouco mais, 22% igual, 24% pouco menos, 43% muito menos e 4% não sabem ou não responderam;

– Comércio de rua: 2% muito mais, 5% pouco mais, 27% igual, 30% pouco menos, 32% muito menos e 3% não sabem ou não responderam;

– Shoppings: 2% muito mais, 5% pouco mais, 24% igual, 24% pouco menos, 40% muito menos e 4% não sabem ou não responderam.

Pesquisa
A pesquisa ouviu 2.009 pessoas em todas as 26 unidades da Federação mais Distrito Federal entre 10 e 13 de julho de 2020. A margem de erro no total da amostra é de dois pontos percentuais, com confiança de 95%.