Covid: Estado reverte cenário em quatro regiões, mas seis permanecem com bandeira vermelha

Erechim, Passo Fundo, Caxias do Sul e Taquara foram liberadas a seguir regramento da bandeira laranja, mais brando

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O governador Eduardo Leite confirmou, na tarde desta segunda-feira, que seis regiões gaúchas foram definitivamente classificadas com a bandeira vermelha no mapa de Distanciamento Controlado, adotado para conter o avanço do novo coronavírus. Na sexta-feira, o mapa preliminar indicou dez áreas nessa situação. Após ter examinado 37 recursos de prefeitos e associações de municípios, Leite informou que as áreas de Erechim, Passo Fundo, Caxias do Sul e Taquara conseguiram reverter o cenário mais restritivo, ficando liberadas a seguir o regramento da bandeira laranja, a partir desta terça-feira.

O mapa definitivo determina que as regiões de Palmeira das Missões, Pelotas, Porto Alegre, Capão da Canoa, Novo Hamburgo e Canoas fiquem no vermelho por ainda não apresentarem indicadores de saúde para adotar um cenário mais brando. Foi a 9ª atualização do mapa de desde o início da adoção da estratégia.

Conforme o governador, 52,9% da população gaúcha está nessas regiões. Dos 20 territórios, a região Metropolitana é a que mais preocupa. “O aumento de casos de Covid-19 é consistente e persistente no sistema de saúde. Se essa região sofrer problemas, todo o Rio Grande do Sul será afetado porque ela é um grande pulmão de estrutura de saúde”, alertou Leite.

No total, há 155 municípios nas seis regiões com bandeira vermelha, sendo que 87 cidades gaúchas poderão seguir o protocolo da bandeira laranja, já que não tiveram registro de óbitos ou hospitalização nos 14 das anteriores à apuração da nona rodada do Distanciamento Controlado. Na prática, a bandeira vermelha só vai vigorar para as outras 68.

O Gabinete de Crise ainda revelou ter analisado individualmente recursos de cinco municípios, por terem tido algum problema de contagem. Todos poderão adotar medidas da bandeira laranja, já que registraram zero hospitalizações e óbitos nas duas semanas anteriores. Ivoti, por exemplo, teve uma hospitalização, mas o paciente é oriundo do Mato Grosso.

Com informações do Correio do Povo