Covid: governo classifica dez das 20 regiões do RS com bandeira vermelha

Taquara, Palmeira das Missões, Pelotas, Erechim e Caxias foram as novas regiões afetadas, além de Porto Alegre, Capão da Canoa, NH, Canoas e Passo Fundo

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Com a piora nos indicadores de propagação da Covid-19 e da ocupação de leitos, o mapa do Distanciamento Controlado no Rio Grande do Sul passa a ter dez das 20 regiões com a bandeira vermelha. Migraram do laranja para o vermelho as localidades de Taquara, Palmeira das Missões, Pelotas, Erechim e Caxias do Sul. Cinco delas permaneceram sem alteração: Porto Alegre, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Canoas e Passo Fundo.

A 9ª rodagem da bandeira ocorreu no fim da tarde desta sexta. Com a metade do mapa classificado como área de alto risco de contágio, 73% da população gaúcha (8.310.854 habitantes) passa a ser impactada. Dos 307 municípios que compõem as regiões de coloração vermelha, 177 deles não tiveram registro de hospitalização e óbito por Covid-19 nos 14 dias anteriores e podem, com isso, adotar protocolos previstos na bandeira laranja através de regulamento próprio.

O mapa definitivo sai na tarde de segunda-feira. As outras dez regiões ficaram com laranja (risco médio). Não há nenhuma com bandeira preta (risco altíssimo) mas, pela primeira vez, também não há áreas com bandeira amarela (risco baixo).

No prazo de 36 horas após a publicação do mapa preliminar, que se encerra às 6h de domingo, os municípios poderão apresentar recursos sobre as classificações. Na segunda-feira, o Gabinete de Crise analisa os dados enviados e roda o mapa novamente. À tarde, divulga as bandeiras definitivas, que entrarão em vigor entre 7 a 13 de julho.

Conforme a análise preliminar, seis regiões tiveram piora na classificação final e, portanto, terão maiores restrições. Taquara registrou a mudança mais drástica: a região tinha bandeira amarela e passou direto para vermelho.

Cinco regiões permaneceram sem alteração: Porto Alegre, Capão da Canoa, NH e Canoas. Por terem sido classificadas em vermelho pelo menos duas vezes no período de 21 dias, elas não poderão regredir de nível, a não ser que comprovem duas semanas seguidas de melhora nos indicadores. Passo Fundo não apresentou melhora nem piora no cálculo dos indicadores e permanece com vermelha.

A única macrorregião que apresentou redução de risco é a de Santo Ângelo, passando de vermelho para laranja. As demais não tiveram alteração na bandeira final e permanecem com bandeira laranja.

Vão seguir futuramente no vermelho

Além de Porto Alegre, Canoas, NH e Capão, que já cumprem a determinação nesta rodada, a região de Passo Fundo também deve, agora, ficar pelo menos duas rodadas com redução de cor para sair da bandeira vermelha.