O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder é, neste momento, o favorito para assumir o Ministério da Educação. O nome, contudo, ainda provoca dúvidas no Palácio do Planalto. Diante de impasse, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue sem previsão de quando anunciar o substituto de Abraham Weintraub.
O último nome indicado, de Carlos Decotelli, resultou de uma articulação feita pelos ministros militares. A seleção do titular, inclusive, se transformou em uma disputa de bastidores entre a ala militar e a ideológica do governo. Diante do embate, Bolsonaro pode optar pela terceira via – no caso, Feder.
O secretário paranaense aparece como o quinto maior doador, entre pessoas físicas, à campanha de João Doria (PSDB) para a Prefeitura de São Paulo, em 2016. A possível relação entre o cotado e o tucano, no entanto, provoca dúvidas em Bolsonaro.
De acordo com interlocutores do presidente, o anúncio ainda não ocorreu por que existe preocupação por parte do governo federal com a repercussão, em redes sociais, junto à base “olavista”, do “guru” de Bolsonaro, Olavo de Carvalho.
A ala ideológica entende que o novo ministro deve ser diferente de Abraham Weintraub, que ficou cerca de 14 meses no cargo, mas defende um nome que tenha ciência do suposto aparelhamento da pasta à esquerda.
