A ativista Sara Winter, líder do grupo “300 do Brasil”, deixou o presídio feminino do Gama, no Distrito Federal, no início da noite desta quarta-feira. A soltura ocorre horas após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizar a libertação dela e de outros cinco ativistas do grupo.
A determinação de Moraes pela substituição da prisão de Sara e de outros cinco réus por medidas cautelares estabelece que os investigados usem tornozeleira eletrônica ao deixar a penitenciária.
Sara Winter permanecia presa desde a segunda-feira da semana passada por determinação de Moraes, que é relator do inquérito que investiga atos contra o Congresso Nacional e a Suprema Corte. Na sexta-feira, o ministro decidiu prorrogar por mais cinco dias a prisão da ativista.
Há algumas semanas, Sara atacou o ministro pelas redes sociais depois de ter sido alvo de mandado de busca e apreensão no inquérito das fake news. Como punição, o Ministério Público Federal (MPF) sugere que ela pague uma multa de, no mínimo, R$ 10 mil por dano moral.
