A empresa de biotecnologia SAB Biotherapeutics, de Dakota do Sul, nos Estados Unidos, desenvolveu um anticorpo a partir de vacas geneticamente modificadas que pode combater o novo coronavírus. O método é a imunidade passiva, em que se transfere anticorpos produzidos por animais aos ser humano. A previsão é iniciar testes clínicos no próximo mês e, se o resultado for o esperado, colocar a técnica no mercado até o fim do ano.
Depois de introduzir sequências de cromossomo humano artificial nas vacas, injetou-se subunidades inativas do vírus, o que resulta em anticorpos humanos produzidos pelo bovino. Eddie Sullivan, presidente da empresa, explica que a vaca é a espécie escolhida em razão da produção de plasma em larga escala. Cada animal pode doar um total mensal de 45 litros, enquanto um ser humano pode doar um total trimestral de oito.
O gado é mantido em fazenda no município de Sioux Falls e é utilizado apenas para pesquisa. O trabalho recebeu 27 milhões de dólares por meio de programa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.