A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido feita pela defesa de Fabrício Queiroz para substituir a prisão preventiva pela domiciliar. A decisão do Tribunal de Justiça do Rio saiu na madrugada deste sábado, de acordo com o Estadão.
A defesa do ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) entrou com o pedido de habeas corpus para o cliente na Justiça do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira.
Queiroz está preso desde quinta-feira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio. Segundo a Secretaria de Administração Peniteniária (Seap), ele ocupa uma cela de 6 m², com cama, chuveiro, vaso sanitário e pia.
Nesta sexta, o advogado Paulo Emílio Catta Preta disse à Record TV Rio que o fato de o cliente ainda estar em tratamento contra um câncer seria um fator importante para a libertação dele.
O ex-assessor parlamentar foi alvo da Operação Anjo. Ele foi encontrado em Atibaia, no interior de São Paulo, em um imóvel ligado ao advogado do senador, Frederick Wassef.
O mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio de Janeiro está relacionado à investigação que apura esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, enquanto era deputado estadual.
A Justiça do Rio também autorizou a prisão da mulher Fabrício Queiroz. No entanto, Márcia Oliveira de Aguiar não foi localizada e permanece foragida.