Mais três mortes, de moradores de Porto Alegre, Getúlio Vargas e Alegrete, elevaram para 360 o número de óbitos atribuído à Covid-19, desde 24 de março, no Rio Grande do Sul. Sete mortes foram confirmadas só nesta segunda-feira.
Em Porto Alegre, um homem, de 68 anos, que morreu no sábado, no Instituto de Cardiologia, teve o exame de Covid confirmado hoje. Ele tinha histórico de doença cardiovascular, obesidade, diabete e doença renal crônica.
Em Lajeado, o Hospital Bruno Born confirmou a morte de um homem de 74 anos, morador de General Câmara, no Vale do Caí. Ele permanecia internado desde o dia 11. A morte ocorreu na manhã de hoje.
Em Alegrete, na fronteira Oeste, morreu, na Santa Casa, um paciente de 66 anos internado com o novo coronavírus desde a semana passada. Ele tinha outras comorbidades e havia realizado um procedimento cardíaco.
Pela manhã, já haviam sido confirmadas outras quatro mortes, em Porto Alegre (mulher, 67), Caxias do Sul (mulher, 63), Mariana Pimentel (homem, 46) e Bento Gonçalves (mulher, 75).
O balanço da Secretaria Estadual da Saúde (SES), divulgado na tarde desse domingo, citou 350 mortes. O levantamento estadual ainda não havia contabilizado três mortes registradas, em dias anteriores, em Canguçu, Itacurubi e Gravataí.
Já o total de casos confirmados de infecção pelo coronavírus subiu para 15.430, em 345 cidades gaúchas. O boletim da SES contabiliza 14.661, mas ainda não considera 769 testes positivos com registro pendente em Porto Alegre. O relatório estima que 12.233 pacientes já tenham se curado da doença.
Porto Alegre lidera em número de óbitos, com 55, seguida de Passo Fundo (37), Bento Gonçalves (24), Lajeado (21) e Sapucaia do Sul (10). Já as cidades com mais casos confirmados incluem Porto Alegre (2.122), Lajeado (1.509), Passo Fundo (1.120), Bento Gonçalves (754) e Garibaldi (437).
A incidência da Covid é hoje de 128,9 infectados a cada 100 mil habitantes, no Rio Grande do Sul. A letalidade aparente é de 2,4%. Já o índice de ocupação de leitos de UTI, na manhã desta segunda-feira é de 68,7%, entre pacientes de todas as enfermidades.