A um mês do fim do prazo, metade dos contribuintes não entregaram declaração do Imposto de Renda

Prazo de envio foi adiado para 30 de junho por causa da pandemia

Foto: Marcello Casal / Agência Brasil / CP

A um mês do fim do prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2020, metade dos contribuintes ainda não acertou as contas com o Leão. Até as 17h dessa sexta-feira, pouco mais de 16 milhões pessoas haviam enviado o documento à Receita Federal. No Rio Grande do Sul, foram entregues 1.133.808 declarações até a última quinta-feira, para um total projetado de 2,2 milhões.

Em todo o país, a Receita espera receber 32 milhões de declarações em 2020. O prazo de entrega começou em 2 de março e vai até as 23h59min59s de 30 de junho. Inicialmente, o prazo vencia no fim de abril, mas a data acabou prorrogada por dois meses por causa da pandemia de coronavírus.

A Receita Federal derrubou a exigência do número do recibo da declaração anterior e adiou o pagamento da primeira cota ou cota única para junho. Em relação às restituições, o cronograma dos lotes de pagamento, que começou em maio e acaba em setembro, está mantido.

Quem declara no início do prazo ganha prioridade para receber a restituição, caso não a preencha com erros e omissões. Pessoas com mais de 60 anos, com moléstias graves ou deficiência física também recebem a restituição primeiro.

O programa gerador da declaração está disponível no site da Receita Federal . Quem optar por dispositivos móveis, como tablets ou smartphones, pode baixar o aplicativo Meu Imposto de Renda nas lojas Google Play, para o sistema operacional Android, e App Store, para o sistema operacional iOS.

A declaração do Imposto de Renda é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro. A multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74.