Duas semanas depois, Justiça manda soltar angolano preso durante tiroteio em Gravataí

Inquérito policial justificou que que africano não teve participação alguma na troca de tiros, que ocorreu em 16 de maio

Foto: Reprodução/Facebook

A Justiça de Gravataí acolheu recurso e determinou, nesta sexta-feira, a soltura do angolano Gilberto Casta Almeida, de 26 anos, preso havia quase duas semanas após ter presenciado um tiroteio no município.

O pedido de liberdade autorizado pelo Judiciário partiu da defesa dele, que com base no inquérito policial, justificou que que o africano não teve participação alguma na troca de tiros, que ocorreu em 16 de maio. A investigação concluiu que os disparos contra uma guarnição da Brigada Militar foram efetuados pelo motorista do carro de aplicativo do qual o angolano era passageiro, que furou uma barreira policial. As informações foram confirmadas pela Record TV RS.

No tiroteio, a namorada do africano, Dorildes Laurindo, de 56 anos, sofreu um disparo. Ela corre risco de ficar paraplégica e segue internada no Hospital Dom João Becker. A investigação apontou que o motorista de aplicativo era foragido da Justiça, onde responde por uma tentativa de feminicídio.

Durante a perseguição, houve tiroteio. O motorista de aplicativo tentou fugir, mas acabou preso. O inquérito confirmou que partiu da arma dele o disparo contra a guarnição.

Gilberto e Dorildes foram encaminhados para atendimento médico. A Brigada Militar entendeu que o angolano também teve participado da ação, inclusive atirando contra os PMs. Após os depoimentos de todos os envolvidos, a Polícia Civil esclareceu que o casal se envolveu na confusão como vítima.