O caso do assassinato de Rafael Mateus Winques, de 11 anos, no município de Planalto, deixa sem explicações a avó materna do menino, cuja filha, Alexandra Dougokenski, confessou a autoria do crime. Isaíldes Batista concedeu entrevista à Rádio Planalto News, de Passo Fundo, hoje, e afirmou que “não sabe mais o que pensar. É tudo muito triste”. Para ela, é impossível compreender as ações da filha.
Isaíldes relata que estranhou a frieza e tranquilidade de Alexandra no momento que percebeu o desaparecimento da criança e, posteriormente, durante as buscas pelo menino. “Eu perdi os dois, uma filha e um neto”, lamentou, afirmando que não vai mais reconhecer Alexandra como filha e que o perdão deve vir apenas pela misericórdia divina.
Sobre a possibilidade de uma dosagem exagerada de medicamentos para tranquilizar Rafael, Isaíldes conta que não era comum o menino ingerir remédios, com ou sem regularidade. De acordo com a avó, o menino era resistente para tomar comprimidos, quando doente.
Confira, na íntegra, a entrevista à Rádio Planalto News:
Nessa manhã, o Instituto Geral de Perícias do Rio Grande o Sul repassou à Polícia Civil a informação de que Rafael Mateus Winques morreu por asfixia mecânica. O corpo havia sido enrolado em um lençol, colocado dentro de uma caixa, e levado para uma casa que fica a menos de 5 km do local onde o menino vivia com a mãe e um irmão.