Guedes pede que Congresso não derrube veto a reajuste de servidor

Ministro falou sobre projeto de ajuda a estados e municípios em balanço dos 500 dias de governo, nesta sexta-feira

Guedes
Foto: Alan Santos / PR

Ministros da gestão Jair Bolsonaro fizeram um balanço dos primeiros 500 dias de governo, nesta sexta-feira. Eles destacaram feitos deste quase 1 ano e meio de gestão, em especial das ações de combate à pandemia de Covid-19, e ressaltaram que, em razão do momento vivido pelo mundo, não há motivo para comemoração no momento.

O ministro Paulo Guedes detalhou as despesas que vêm sendo realizadas pelo governo para socorrer a economia e pediu para que a classe política não faça “palanque” com a verba a ser enviada pelo governo federal para estados e municípios reforçarem o combate à doença e minimizarem as perdas com arrecadação.

Guedes pede que o Congresso não derrube o veto já prometido pelo presidente Jair Bolsonaro a itens do projeto de socorro de R$ 125 bilhões – já aprovado pelo Legislativo – para garantir que o funcionalismo fique sem aumento por 18 meses. O governo entende que se trata de um “pequeno esforço da categoria” no atual quadro enfrentado pelo país, em que diversas empresas passaram a demitir.

“O que adianta ele [Bolsonaro] vetar se o Congresso derruba o veto. É para impor uma derrota política? É para voltar o caos dos juros altos? É para desorganizar a economia? Essa pergunta é que está no ar. E essa pergunta agora envolve as próximas duas semanas, que serão decisivas”, afirmou.

Segundo Guedes, além de aumentar a despesa do governo com uma despesa permanente, um possível reajuste de servidores pode impactar a credibilidade do país.