“É preciso haver coesão”, defende diretor da OMS sobre saída de Teich

Mike Ryan evitou fazer comentários específicos sobre a situação política no País

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Questionado nesta sexta-feira sobre a renúncia do ministro da Saúde, Nelson Teich, o diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde, Mike Ryan, se limitou a dizer que está ciente da alta no número de novos casos do novo coronavírus no Brasil e evitou fazer comentários específicos sobre a situação política no País.

“É crucial que haja coerência e coesão na abordagem da sociedade e do governo, especialmente em grandes federações”, afirmou, durante coletiva de imprensa, em Genebra, na Suíça.

Na coletiva, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que pesquisadores no mundo inteiro vêm trabalhando com rapidez para entender o vírus e potencialmente desenvolver vacinas, medicamentos e outras tecnologias, o que chamou de “esperanças adicionais na esperança de superar a covid-19”. Ele também deixou claro que não é possível acabar com a pandemia “se não pudermos garantir acesso igualitário” ao que vier a ser descoberto.

Tedros Ghebreyesus revelou ainda que a OMS vai lançar uma plataforma aberta e colaborativa de compartilhamento de conhecimento, dados e propriedade intelectual relacionados ao coronavírus. “A solidariedade global vai acelerar a ciência e expandir o acesso para que possamos superar a doença”, disse.