O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta terça-feira, que a possibilidade de prorrogação do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia de Covid-19 é assunto para o Ministério da Economia. “Quem fala sobre Economia (prorrogação do auxílio) é o Paulo Guedes. Bolsonaro falou a jornalistas sobre o assunto no momento em que esteve na rampa do Palácio do Planalto, à tarde.
O presidente evitou comentar sobre quando vai sancionar o pacote de socorro a estados e municípios aprovado no Congresso e se vai vetar ou não a permissão para reajuste salarial a várias categorias de funcionários públicos que, nesse caso, assim como os demais, podem ter os salários congelados até o fim de 2021.
A suspensão dos reajustes entra como contrapartida de governos para receberem os recursos, um total de R$ 60 bilhões do Tesouro, além da suspensão da dívida. Durante a tramitação da proposta no Congresso, alguns setores foram excluídos do congelamento.
Indagado sobre o fato de o ministro da Saúde, Nelson Teich, ter sido informado pela imprensa da edição do decreto presidencial que passou a considerar salões de beleza, barbeiros e academias áreas essenciais e autorizadas a funcionar durante a pandemia, Bolsonaro respondeu: “ampliação é competência minha e do Executivo”.
O presidente reafirmou que estados e municípios que não quiserem cumprir a medida deverão buscar suporte na justiça ou no Congresso, por meio de um projeto de decreto legislativo. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.
