UFPel amplia duração de pesquisa sobre o cororonavírus

Terceira etapa ocorre entre amanhã e segunda-feira

Foto: Moisés Vasconcelos / Divulgação / CP Memória

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) confirmou, nesta sexta-feira, que serão realizadas mais duas etapas da pesquisa sobre a contaminação de moradores do Rio Grande do Sul pelo novo coronavírus. Com isto, a sondagem, que começou há aproximadamente um mês, vai ter seis fases, em vez de quatro.

A terceira delas acontece com a aplicação de mais 4,5 mil testes rápidos, a partir deste sábado. A aplicação de mais 4,5 mil testes rápidos deve terminar no domingo mas, se necessário, prossegue na segunda-feira.

As duas fases extra terão custo total de R$ 500 mil, financiados pelo Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro, em parceria com a Unimed Porto Alegre e o Instituto Cultural Floresta. As datas e o formato dessas etapas – em que devem ser aplicados mais 9 mil testes – ainda não foram definidos pela universidade.

Terceira fase

Devem ser testados e entrevistados mais 4,5 mil moradores em cidades das nove regiões demográficas do Rio Grande do Sul, segundo a classificação do IBGE: Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana.

A pesquisa inédita, encomendada pelo governo estadual, mapeia os casos de coronavírus e acompanha, quinzenalmente, a velocidade de disseminação do contágio entre os gaúchos. “É o primeiro estudo a fazer esse levantamento global, incluindo pessoas sem sintomas, e observar a população das mesmas cidades ao longo do tempo”, comenta o coordenador-geral do estudo e reitor da UFPel, Pedro Hallal.

Evidências de etapas anteriores mostraram que, para cada diagnóstico confirmado de Covid, podem existir outros 12 não notificados pelas autoridades. A UPel apurou, ainda, que é alta a transmissão do vírus em ambiente domiciliar.