Secretaria da Saúde amplia testes rápidos para hospitais e população economicamente ativa do RS

Governador também anunciou conclusão de acordo com companhias de telefonia para ter acesso a informações como subsídio no enfrentamento da Covid-19

Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) anunciou, nesta quarta-feira, que vai incluir a população economicamente ativa, além da comunidade hospitalar, na aplicação em massa de testes rápidos em função da abertura gradual das atividades econômicas em parte do Rio Grande do Sul. A inclusão dos dois grupos decorre da chegada de mais de 85 mil testes. A secretária de Saúde, Arita Bergmann, e o governador Eduardo Leite, anunciaram a ampliação da testagem em videoconferência nesta quarta-feira.

“Estávamos priorizando trabalhadores da saúde e segurança sintomáticos. A partir desse novo lote encaminhado pelo Ministério da Saúde, vamos incluir hospitais e a população economicamente ativa. Estamos vendo, principalmente com a questão dos surtos, que precisamos apresentar esse teste para definir novos critérios”, apontou Arita. Conforme ela, o Rio Grande do Sul já recebeu ao todo 282 mil kits de testagem.

As inclusões, feitas pelas Prefeituras, de dados de casos positivados no sistema de monitoramento de coronavírus, começaram nessa terça-feira. Por isso, a estimativa é de que o número de casos cresça, de forma significativa.

O aumento expressivo de casos confirmados, porém, não vai influenciar na determinação de “bandeiras de risco” de cada região, uma vez que a avaliação também leva em consideração o número de mortes pela doença. As duas únicas que devem ter uma releitura das bandeiras, de forma excepcional, serão as de Passo Fundo e Lajeado.

Dados de empresas de telefonia 

Durante a videoconferência, o governador Eduardo Leite também anunciou a conclusão do acordo com companhias de telefonia Claro, Oi, Vivo e Tim para ter acesso a informações como subsídio no enfrentamento da Covid-19. “O que nos interessa são dados agregados (e não individuais) mostrando movimentações de grandes grupos no território, para termos os mapas de calor apontando onde eventualmente possa estar havendo aglomerações”, ressaltou o governador. Os dados devem ficar concentrados em uma “nuvem pública”, de forma anônima.