Covid-19: Brasil supera 1,5 mil mortes e 25,2 mil confirmações

Número de óbitos em 24h bateu recorde: 204

Foto: Ricardo Giusti/CP

O número de mortes decorrentes do novo coronavírus (Covid-19) subiu para 1.532 no país. O Ministério da Saúde informou que o resultado marca um aumento de 15% em relação a ontem, quando foram registrados 1.328 óbitos.

São Paulo concentra o maior número de mortes (695), com mais da metade do total contabilizado na atualização. O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (224), Pernambuco (115), Ceará (107) e Amazonas (90).

Também foram registradas mortes no Paraná (36), Maranhão (32), Minas Gerais (27), Santa Catarina (26), Bahia (22), Pará (19), Rio Grande do Norte (18), Rio Grande do Sul (18), Distrito Federal (17), Espírito Santo (17), Paraíba (16), Goiás (15), Piauí (8), Amapá (6), Sergipe (4), Mato Grosso do Sul (4), Alagoas (4), Mato Grosso (4), Acre (3), e Roraima (3) Rondônia (2). Tocantins é o único estado onde ainda não houve morte.

Já o número de casos somou 25.262, o que representa um crescimento de 8% em relação a ontem, quando o balanço do Ministério da Saúde registrou 23.430. No comparativo com domingo, quando foram identificados 22.169 pessoas infectadas, o aumento significou 14%.

A taxa de letalidade do país subiu para 6,1%, maior do que a registrada ontem, quando o índice foi de 5,7%.

Recorde de mortes em 24h

O Brasil bateu o recorte de mortes em 24h: 204. Ontem, haviam sido contabilizados 105 óbitos e, no domingo, 99. No perfil das vítimas, 59,9% eram homens e 40,1%, mulheres. Do total, 73% tinham acima de 60 anos e 73% algum fator de risco, como cardiopatia, pneumopatia, doenças neurológicas e diabetes.

Os casos confirmados nas últimas 24 horas totalizaram 1.832, mais do que o contabilizado ontem (1.261). O resultado é o segundo maior. Na semana passada, houve um acréscimo de 2.210 novos casos às estatísticas de terça para quarta-feira.

Hospitalizações

As hospitalizações em função da Covid-10 totalizaram 6.043, acima das 4.926 contabilizadas no balanço do Ministério da Saúde divulgado ontem. No entanto, há 21.449 pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em investigação e mais 11.826 com SRAG não especificado.

No coeficiente de incidência (número de casos por 1 milhão de habitantes), Amazonas lidera (303), seguido por Amapá (281), Distrito Federal (209), Ceará (196), São Paulo (192) e Rio de Janeiro (186).

Todas essas unidades da Federação atingem coeficientes 50% acima da média nacional (111), entrando na categoria de “emergência”, de acordo com a escala do ministério.

As regiões com maior incidência foram identificadas em Fortaleza/CE (608,2), São Paulo/SP (523), Manaus e entorno/AM (436,7), Área Central, no Amapá, (369) e Rio Negro e Solimões/AM (325,6).