Ministério da Saúde compra mais 4,3 mil respiradores pulmonares

Operação, que vai custar R$ 258 milhões, eleva para 10,8 mil o número de equipamentos adquiridos pelo governo desde a chegada do coronavírus ao País

Foto: Magnamed / Divulgação

O Ministério da Saúde assinou, nesta segunda-feira, um contrato para aquisição de 4,3 mil respiradores pulmonares da empresa brasileira Intermed. O investimento federal para a aquisição é de R$ 258 milhões. Na semana passada, a pasta já havia assinado contrato para a compra de 6,5 mil ventiladores.

O uso do equipamento, que ajuda pacientes que não conseguem respirar sozinhos, é indicado em casos graves da Covid-19.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil conta hoje com 65.411 respiradores, sendo 46.663 disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

Com essa nova compra, o governo brasileiro totaliza 10,8 mil ventiladores pulmonares obtidos desde o início da emergência em saúde pública devido à pandemia de coronavírus.

“Foi o segundo contrato firmado com uma empresa nacional. Esperamos que os produtores nacionais possam se organizar para ampliar o fornecimento de equipamentos médico-hospitalares”, disse o secretário-executivo, João Gabbardo.

A distribuição levou em conta aquilo que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, chama de “espiral” da epidemia – quando a transmissão se dá em velocidade maior e, portanto, mais doentes recorrem a hospitais ao mesmo tempo, ocupando toda a capacidade de assistência do sistema de saúde.

Também nesta segunda-feira, a Receita Federal requisitou administrativamente outros 13 respiradores, que devem ser distribuídos aos serviços de saúde, conforme necessidade.

O Ministério da Saúde, de forma emergencial, realizou a locação de 540 leitos de UTI volantes, de instalação rápida. Desse total, 340 já foram entregues em 11 estados do país. Cada um desses leitos conta com um respirador.

Dessa forma, considerando as novas aquisições e o que já havia sido disponibilizado para os serviços de saúde, chega a cerca de 11,2 mil a quantidade de respiradores que devem fortalecer a rede pública de saúde no atendimento a pacientes infectados pelo novo coronavírus.