O Ministério da Saúde fechou o primeiro contrato de cerca de R$ 322 milhões com a empresa paulista Magnamed para compra de respiradores, que serão distribuídos para os estados e vão equipar UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) no tratamento de casos graves de Covid-19.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, serão produzidos, somente pela empresa, 6,5 mil respiradores. Cada respirador é avaliado em cerca de R$ 50 mil e, de acordo com o contrato, os equipamentos devem ser entregues em até três meses.
A pasta prevê ainda que outras três empresas brasileiras devam passar a produzir os equipamentos que devem ser adquiridos por meio de novos contratos, já que o governo enfrenta dificuldades para a compra de equipamentos na China, que é o principal produtor mundial. O orçamento inicial para a importação era de mais de R$ 1 bilhão.
A Magnamed, com sede em Cotia, na Grande São Paulo, é uma das quatro montadoras de equipamentos médicos no país especializadas em instrumentos de UTIs. No início da crise de Covid-19, a empresa chegou a ter parte do estoque confiscado em uma ação da Prefeitura de Cotia, mas os aparelhos foram devolvidos após determinação do Ministério Público.