Detentos de diversas penitenciárias do Rio Grande do Sul começaram a confeccionar máscaras e lençóis para auxiliar no combate ao Coronavírus. De acordo com a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), ao menos quatro casas prisionais estão engajadas na iniciativa. No Presídio Estadual Feminino de Lajeado, servidores também confeccionam máscaras para uso dos próprios agentes.
Penitenciária Estadual de Torres
Cerca de 10 apenadas trabalham na produção de máscaras. Segundo o delegado regional das penitenciárias, Benhur Calderon, a estimativa é confeccionar cerca de mil itens por semana. As máscaras serão destinadas aos presos e também aos servidores da penitenciária.
Penitenciária Estadual de Osório
Os detentos do regime fechado confeccionaram, na oficina de corte e costura, 134 lençóis, que foram destinados ao hospital da cidade.
Presídio Estadual de Cruz Alta
Nesta semana, cinco apenadas do regime fechado confeccionaram 17 jogos de lençol para o Hospital São Vicente de Paulo. Os materiais ficarão na área de internação dos pacientes acometidos pelo Coronavírus. Para a produção das peças, o hospital recebeu, por doação anônima, 30 metros de tecido.
Presídio Estadual Feminino de Lajeado
A equipe diretiva do presídio, com o apoio de servidores plantonistas e da Atividade de Segurança e Disciplina do Presídio Estadual de Lajeado, trabalham em turno inverso ao das apenadas na produção de máscaras de proteção. A intenção é atender o máximo das necessidades das casas prisionais. Durante a semana, a produção das máscaras ocorre das 19h às 22h, nas dependências da penitenciária.
Conforme a Susepe, os tecidos são comprados com recursos próprios, divididos entre os colegas. Cada servidor compra um e poderá encomendar até seis máscaras, ficando responsável pela higienização do produto, que pode ser reaproveitado.