O lixo de residências em que pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19 fazem isolamento domiciliar deve ser descartado em sacos de lixo duplos e resistentes. A determinação é de órgãos sanitários do governo federal, devendo ser respeitada em todo o País. A regra é válida, inclusive, para o descarte de papéis, guardanapos, papel higiênico, embalagens plásticas, de papelão, assim como sobras alimentares do pré ou pós preparo.
A Vigilância em Saúde de Porto Alegre orienta que os sacos, duplos, devem ser fechados com lacre ou nó quando o saco tiver até dois terços da capacidade preenchida. Esse material deve ser descartado em contêineres ou na coleta domiciliar regular, respeitando os dias e horários da passagem dos caminhões.
A medida reforça as ações da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb), que mantém em funcionamento os serviços de coletas, entre eles a Seletiva, para recicláveis, a Automatizada e a porta a porta, para orgânicos e rejeito.
O diretor da Vigilância em Saúde, Anderson Lima, salienta que, em função do risco de contágio, os resíduos não devem ser separados ou triados para a Coleta Seletiva, nem doados a catadores, em nenhuma hipótese.
Se a pessoa que estiver em isolamento morar em condomínio, a recomendação é para avisar o síndico, que deve orientar o funcionário responsável pelo recolhimento de resíduos do condomínio.
A medida leva em consideração o desconhecimento, até o momento, do tempo em que o coronavírus sobrevive em cada superfície.
