A partir de hoje, as ações de fiscalização de competência municipal, em Porto Alegre, passarão a ser coordenadas e executadas pelo Escritório de Fiscalização (EF). A mudança estrutural busca otimizar, integrar e sistematizar as ações de combate a irregularidades. A medida coincide com a pandemia de coronavírus, que em menos de um mês levou o prefeito Nelson Marchezan Jr. a emitir mais de 30 decretos regulamentando o que pode ou não funcionar.
Outra função do Escritório é a de convocar e realizar operações emergenciais no caso da convocação de ações para fiscalizar o cumprimento de regras emergenciais adotadas pela cidade em função da pandemia.
O Escritório de Fiscalização fica vinculado ao Gabinete do Prefeito. O órgão vai ser composto por todos os setores da administração direta e indireta que exerçam poder de polícia administrativa, e pelo Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (CEIC).
O coordenador, que ainda vai ser designado pelo prefeito, pode requisitar apoio físico e logístico a entidades, autarquias, fundações e empresas estatais do município. O EF fica responsável por planejar, gerenciar, executar, monitorar e avaliar a fiscalização urbana municipal com finalidades preventiva, educativa e fiscalizadora.