O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, ganhou a liberdade em meio à pandemia de coronavírus. O ex-dirigente brasileiro permanecia detido em uma prisão federal dos Estados Unidos, mas recebeu nessa segunda-feira uma sentença favorável, que lhe garante a liberdade antes do cumprimento total da pena.
Marin teve impostos quatro anos de prisão, em agosto de 2018, pela participação em um esquema de corrupção no qual recebia subornos em acordos pela negociação de direitos de transmissão e marketing de torneios de futebol.
A justiça americana anunciou a decisão um dia depois de os advogados de Marin entrarem com uma ação de emergência, solicitando uma redução da sentença do ex-presidente da CBF, que completa 88 anos em 6 de maio.
A decisão cita “idade avançada, saúde deteriorada, risco de graves consequências para a saúde devido ao atual estado de Covid-19, status de crime não violento e cumprimento de 80% da sentença original”. Marin tinha liberdade prevista, inicialmente, para 9 de dezembro.