Mais de 27,3 mil pessoas perderam a vida, desde o início de janeiro, em todo mundo, em função da pandemia de Covid-19. O número de casos confirmados da doença, provocada pelo novo coronavírus surgido em Wuhan, na China, vai bater a marca de 600 mil, no fim de semana.
É o que mostra um balanço atualizado, no início da madrugada deste sábado, pela plataforma World o Meter, abastecida em tempo real pela companhia independente Dadax, com base em dados oficiais de autoridades locais de cada país. Cerca de 133 mil pacientes já se curaram, de um total de 597 mil infetados em 199 países ou territórios, nos cinco continentes.
O número de diagnósticos positivos, no entanto, reflete apenas uma parte do total de infecções devido às diferentes políticas de testagem. Até o momento, alguns países só submeteram a exames pessoas que precisaram de internação hospitalar, tiveram complicações ou dispunham de condições para custear o laudo. O Brasil, por exemplo, só deve passar a adotar a sistemática de testagem em massa a partir da próxima semana, quando recebe a primeira leva de 500 mil testes rápidos, importados da China.
Nessa sexta, a Organização Mundial da Saúde admitiu que uma vacina para o novo coronavírus ainda pode demorar um ano e meio para ficar pronta. Sem proteção em laboratório, 1/3 da população mundial se mantém em regime de confinamento, a fim de conter o crescimento exponencial do contágio.
Em todo o planeta, a Itália lidera em número de mortes. Desde o fim de fevereiro, foram 9.134 – quase o dobro do registrado na Espanha (5.138) e o triplo em relação à China (3.295), onde o novo coronavírus surgiu, no fim de 2019. Na sequência, vêm Irã, França, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Alemanha e Bélgica.
Já os Estados Unidos, que passaram, na última semana, a intensificar a testagem da população, dispararam à frente em número de casos confirmados de Covid-19: mais de 104 mil. Na Itália, pelo menos 86,5 mil tiveram diagnóstico positivo e, na China, 81,3 mil. Em seguida, aparecem Espanha, Alemanha, França, Irã, Reino Unido, Suécia e Coréia do Sul.
O Brasil aparece na 14ª posição em número de óbitos (93); e em 19º, no total de confirmações (quase 3,5 mil).