Mesmo com a recomendação de isolamento social, a Prefeitura de Porto Alegre decidiu manter o fechamento do trânsito nas chamadas “áreas de lazer” para pedestres, no fim de semana. A justificativa, conforme a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), é que “é melhor que as pessoas utilizem espaços amplos, com distanciamento dos demais, caso precisem realizar alguma atividade”.
Em entrevista à Rádio Guaíba, o secretário extraordinário de Mobilidade Urbana da Capital, Rodrigo Mata Tortoriello, disse que a EPTC recebeu muitos questionamentos sobre esse tema através dos telefones 118 e 156. “A razão é uma orientação dos técnicos que entendem mais do que a gente com relação a esses problemas relativos ao novo coronavírus”, afirmou. Segundo ele, os espaços vão ser mantidos para pessoas que precisem fazer exercícios ao ar livre ou tomar sol.
“A orientação é técnica, não é para as pessoas se sentirem incentivadas em ir para a rua em grupo, fazer corridas coletivas, mas a pessoa que tiver necessidade de fazer alguma movimentação, que ela faça com a segurança e com o espaço necessário. É por esse motivo que estamos mantendo essa operação”, reforçou.
Com isso, seguirão fechadas para o tráfego de veículos, nos finais de semana, as avenidas Edvaldo Pereira Paiva (sábados, domingos e feriados das 7h às 20h), Aureliano de Figueiredo Pinto (domingos, das 7h às 20h) e o trecho do corredor de ônibus na Terceira Perimetral, entre a avenida Ipiranga e a rua Barão de Cotegipe, próximo ao viaduto da avenida Benjamin Constant (domingos, das 8h às 20h). De acordo com a EPTC, a movimentação nessas áreas é monitorada pelas câmeras do Centro Integrado de Comando da Cidade de Porto Alegre (Ceic).
Além disso, rondas dos agentes de fiscalização, da Guarda Municipal e da Defesa Civil devem orientar a população sobre os riscos de contaminação pelo novo coronavírus.
Durante o bloqueio, quem segue de carro em direção à zona Sul precisa utilizar um desvio pelas avenidas Loureiro da Silva, Augusto de Carvalho, Aureliano de Figueiredo Pinto e Borges de Medeiros, junto à sede do IPE.
