Covid-19: 11,7% dos pacientes no Brasil evoluíram para casos graves

Patamar está dentro da média do que vem sendo observado ao redor do mundo

Foto: Alina Souza/CP

O índice de pessoas em estado grave com diagnóstico confirmado por Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus) foi de 11,7% desde o dia 17 de março – início do monitoramento do Ministério da Saúde -, até as 15h desta quinta-feira.

De acordo com a pasta, das 2.915 pessoas com exame positivo para Covid-19, 391 precisaram ser hospitalizadas, destas, 341 em estado grave.

O patamar está dentro da média do que vem sendo observado ao redor do mundo (entre 10% e 15%), embora a curva epidêmica da doença no Brasil ainda esteja em fase inicial.

No fim da tarde, havia 194 pessoas internadas em unidades de terapia intensiva e outras 205 em enfermaria em 22 unidades da federação, segundo o ministério. Com isso, o total de internados subiu para 399, mas sem detalhes atualizados sobre o estado de saúde dos pacientes.

Mais cedo, o secretário estadual da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann, afirmou que houve aumento de 42% de pacientes com Covid-19 em unidades de terapia intensiva. O estado registra o maior número de infectados do país.

O último levantamento do Ministério da Saúde, desta quinta-feira, apontou 77 mortes por Covid-19 em oito unidades da federação: São Paulo (58); Rio de Janeiro (9); Ceará (3); Pernambuco (3), e Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amazonas e Goiás, com uma morte em cada.

Letalidade

A taxa de letalidade da Covid-19 no país é hoje de 2,7%. “Que é bem menor que a letalidade do mundo, que está próxima de 4%”, ponderou Gabbardo.

Perfil

O ministério também detalhou hoje o perfil dos mortos por coronavírus no país. A maioria deles tinha doença cardiovascular. Diabetes, doença pulmonar e doença renal crônica também aparecem como comorbidades comuns entre os casos que evoluíram para óbito.