Leite discute com governadores do Sul e Sudeste ações para frear avanço do coronavírus

Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participou de videoconferência

Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

Por videoconferência, o governador Eduardo Leite esteve debatendo, nesta segunda-feira, com outros governadores que fazem parte do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), mais ações de prevenção e medidas de restrição para o enfrentamento ao coronavírus. Também foram abordadas normas visando garantir os serviços essenciais à população, assim como a necessidade do anúncio de medidas em auxílio aos Estados e municípios, pelo governo federal. Ações desenvolvidas no sistema prisional também foram elencadas pelo governador gaúcho.

Após os chefes de Executivo terem feito um resumo sobre o panorama da doença em cada estado, Leite destacou, entre outras iniciativas, que no Rio Grande do Sul um conselho de crise trabalha, tanto para garantir o abastecimento, quanto para analisar as questões epidemiológica, logística e econômica, ajudando na tomada de decisões.

“É uma crise de impacto mundial. Além da análise da questão econômica, é importante que haja uma coordenação entre os entes federativos para termos ações alinhadas em várias frentes, desde a questão do incremento no número de leitos até o transporte de mercadorias”, comentou Leite, após o diálogo.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participou da reunião para falar sobre as orientações da Pasta em relação à logística e ao transporte no País, especificando questões referentes a portos e rodovias, por exemplo.

Uma nova reunião entre os governadores do Cosud é prevista para quarta-feira, dessa vez para analisar as medidas para auxílio aos Estados, que devem ser anunciadas até essa data pelo governo federal.

Na semana passada, governadores dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal já tinham assinado uma carta solicitando apoio do governo federal para atenuar os efeitos sanitários e econômicos causados pela pandemia do coronavírus, como aplicação da lei que cria a renda básica de cidadania, propiciando recursos à população economicamente vulnerável, a suspensão do pagamento da dívida dos Estados com a União e com os bancos, por um prazo de 12 meses, o aumento no aporte de recursos para a saúde e a garantia de verba para compensar a perda de arrecadação por parte dos estados, entre outras ações.