O diretor-presidente da Trensurb, Pedro Bisch Neto, contatou o governador Eduardo Leite, nesta sexta-feira, para confirmar que a medida do decreto de calamidade pública que restringe a circulação de passageiros em pé, em viagens intermunicipais, vem sendo adotada também pelos trens, a fim de conter a propagação do coronavírus.
Durante a tarde, a estatal informou que, a partir deste sábado, altera os serviços com o objetivo de adequar a oferta de trens à demanda reduzida. Oito composições vão circular, em fins de semana, sendo duas formadas por trens acoplados, com intervalos de 15 minutos, ao longo de toda a operação. Em dias úteis, dez composições atenderão aos usuários, com intervalos de 15 minutos entre 5h e 7h20min e de 12 minutos entre 7h20min e 23h20min.
Queda na passageiros
A Trensurb também informou hoje ter contabilizado uma queda expressiva no número de passageiros transportados em função das medidas adotadas pelas autoridades em meio à pandemia de coronavírus. Na primeira quinzena de março, a média de usuários transportados por dia útil havia sido de 157,6 mil. Nessa quinta-feira, foram 84,6 mil embarques no metrô, o que corresponde a uma demanda 46% menor.
Ações de prevenção
O trem metropolitano segue operando, normalmente, a fim de evitar ao máximo as aglomerações. Para contribuir nesse sentido, a empresa mantém a circulação de trens acoplados (totalizando oito carros, em vez de quatro) nos horários de maior movimento, pela manhã e à tarde. Todos os trens devem circular com as janelas abertas para que haja maior circulação de ar.
Dentre as medidas de prevenção, está a intensificação da limpeza dos veículos em todas as composições, catracas e bilheterias do metrô. O funcionamento do aeromóvel também segue suspenso. Os empregados vêm recebendo máscaras e luvas e o teletrabalho é adotado em caso de grupos mais vulneráveis.