A exemplo do governo brasileiro, as autoridades do Paraguai tomaram diversas medidas para conter a propagação do novo coronavírus. As iniciativas afetam diretamente o ex-craque Ronaldinho e o irmão Roberto de Assis Moreira, presos no Paraguai por suspeita de uso de documento falso. A detenção acaba sendo estendida justamente pelo cumprimento de ordens sanitárias.
O jornal La Tercera publicou nesta quinta-feira que as diligências referentes ao processo de investigação de ambos estão com atraso. Um dos procedimentos, considerado chave para o andamento da situação, é a análise dos celulares de Ronaldinho e de Assis.
De acordo com um dos advogados dos irmãos, Sergio Queiroz, os peritos responsáveis pelo trabalho se comprometeram em analisar rapidamente os aparelhos. A verificação, porém, irá demorar uma semana. “Quando fizerem as revisões, ficará demonstrado que não há nenhum ilícito e tudo se resolverá”, resumiu.
Ronaldinho e o irmão Assis estão presos no Paraguai há mais de uma semana e são suspeitos de entrar no país com passaporte e documento de identidade adulterados. Junto com os dois brasileiros estava o casal Wilmondes, que está preso, e Paula Lira, que foi liberada para voltar ao Brasil.