Ministério corrige: DF não registra transmissão comunitária de coronavírus

Pasta informou ter sido possível identificar a fonte de contágio

Secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo. Foto: ABr

O Ministério da Saúde corrigiu uma informação que havia sido divulgada mais cedo, nesta segunda-feira sobre a transmissão comunitária de coronavírus no Distrito Federal.

Cinco casos eram tidos como transmissão local de covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus), em que não é possível rastrear a origem da infecção. No entanto, a Pasta informou ter sido possível identificar a fonte de contágio.

“A gente deixou muito claro que em uma primeira avaliação que não se identificasse a origem do contato daquele paciente, ele seria considerado como comunitário. E deixamos muito claro que a investigação poderia prosseguir e se conseguíssemos identificar a origem, ele sairia da condição de comunitário e entraria para a condição de local”, explicou o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo.

Com isso, todos os 14 casos registrados no Distrito Federal seguem sendo considerados importados (pessoas que estiveram em países com transmissão ativa da doença) ou de transmissão local – quando o paciente entra em contato com algum caso importado de covid-19.

Quadro nacional

Em nível nacional, o país soma 2.064 mil suspeitos da doença. São Paulo lidera com 1.177, seguido do Rio Grande do Sul (119), Santa Catarina (109), Distrito Federal (107) e Rio de Janeiro (96). Até o momento, o Brasil não teve mortes relacionadas à pandemia.

São Paulo continua a ser o estado com maior número de casos confirmados, com 152 pacientes, e 1,1 mil suspeitas sob investigação. Em seguida vêm Rio de Janeiro (31), Distrito Federal (13), Santa Catarina e Paraná (6) e Minas Gerais (5). Dos estados brasileiros, Rio de Janeiro e São Paulo possuem transmissão comunitária do Covid-19.

Os descartados ficaram em 1.624. Já não há nenhuma unidade da federação sem casos confirmados ou suspeitos, o que existia até semana passada (Roraima e Amapá).

O Rio Grande do Sul registra oito casos confirmados da doença. No entanto, o balanço do Ministério da Saúde contabilizou apenas seis até as 15h50min de hoje. Desse total, cinco pacientes residem em Porto Alegre, dois em Caxias do Sul e um em Campo Bom. O estado contabiliza 119 quadros clínicos suspeitos, ainda aguardando laudo.