Morre sétima vítima de cerveja contaminada em MG

Nome da vítima ainda não é confirmado pelas autoridades

Foto: Divulgação/Backer Cervejaria

Mais uma pessoa hospitalizada após ingerir cervejas da empresa mineira Backer morreu em Belo Horizonte (MG). O nome da vítima, que morreu nesse domingo, ainda não é confirmado pelas autoridades. Mas a Polícia Civil informou que se trata do sétimo óbito após internação por síndrome nefroneural atribuída à intoxicação.

Peritos encontraram a substância dietilenoglicol, usada em sistemas de refrigeração devido às propriedades anticongelantes, misturada à composição da bebida, o que não é permitido. Foram contaminadas dezenas de lotes de diferentes rótulos de cervejas produzidas pela cervejaria mineira Backer. Todas as pessoas que apresentaram sintomas da síndrome nefroneural tinham consumido a bebida pouco tempo antes – o que levou as autoridades a investigarem a fábrica e as cervejas da Backer.

As pessoas hospitalizadas apresentaram sintomas semelhantes – insuficiência renal aguda de evolução rápida (ou seja, que levou a pessoa a ser internada em até 72 horas após o surgimento dos primeiros sintomas) e alterações neurológicas centrais e periféricas que podem ter provocado paralisia facial, embaçamento ou perda da visão e alteração sensória.

O quinto e o sexto óbitos haviam sido registrados em 3 de fevereiro. Uma das vítimas foi o juiz titular da 28ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), João Roberto Borges, de 74 anos.

Das 31 pessoas intoxicadas, 22 eram moradoras de Belo Horizonte e as demais de Capelinha, Contagem, Nova Lima, Pompéu, Ribeirão das Neves, São João Del-Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.