A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) entregou ao prefeito Nelson Marchezan Júnior, nesta sexta-feira, o cálculo técnico da tarifa do transporte público. Os técnicos se basearam em critérios estabelecidos pela legislação municipal para chegar a um valor de R$ 5,05, um reajuste de 35 centavos, ou 7,45%, em relação ao ano anterior. O Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) pedia aumento de R$ 0,50, considerando R$ 5,20 a tarifa ideal.
Cabe agora ao Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu) fazer a apreciação do cálculo, em até uma semana. O órgão se reúne às 15h30min da sexta-feira que vem, no auditório da EPTC (rua João Neves da Fontoura, 7).
A Prefeitura reitera que espera a aprovação de projetos enviados à Câmara Municipal para evitar que a passagem de ônibus siga sendo a mais cara entre as capitais do País. Cinco projetos de lei foram enviados para a análise dos vereadores, com o objetivo de reduzir a tarifa para R$ 3,70 ainda neste ano e, em 2021, fixar os valores em R$ 2, para os usuários em geral; R$ 1, para estudantes; e passe-livre a todos os trabalhadores com carteira assinada.
Entre os projetos, os mais polêmicos incluem a taxação de veículos de aplicativos de transporte, a criação de um pedágio para veículos emplacados fora da cidade. Prefeitos da região Metropolitana e motoristas de apps resistem a essas sugestões. A Prefeitura também propõe condicionar o desconto de 50% da passagem escolar a uma renda familiar de até 3 salários mínimos regionais (faixa 5), o equivalente a R$ 4.548,78.
