Carris lança edital para compra de nova frota de ônibus

Previsão é comprar 97 novos veículos com recursos da Caixa Econômica Federal

Foto: Maria Ana Krack/PMPA/Arquivo Porto Alegre, RS 27/02/2018. Carris, fevereiro de 2018. Foto: Maria Ana Krack / PMPA

A Carris lançou nesta terça-feira o edital para aquisição da nova frota de ônibus. A compra de 97 novos veículos se dará com recursos da Caixa Econômica Federal. Atualmente, parte dos veículos da empresa está prestes a completar 13 anos de funcionamento – período limite para rodar na cidade.

O diretor-presidente da Carris, Cesa Griguc, afirma que os últimos detalhes do edital junto à Caixa foram acertados na semana passada. Griguc explica que um dos principais problemas envolvendo a negociação com o banco foi o valor total acordado no edital anterior. “Eram 87 ônibus e agente aumentou para 97 por uma questão da liberação de recursos da CEF. Nosso pedido era de 100% dos 87 ônibus, que daria R$ 40,8 milhões, e todo processo na Caixa andou com esse valor. Só que aconteceu, que quando a CEF confirmou a operação em dezembro, confirmou crédito de R$ 40 milhões, porém esse crédito deveria valer a 90% da aquisição”, explica.

Ainda segundo o diretor-presidente da empresa, para não perder todo o valor, a saída foi ampliar o pedido para mais 10 ônibus. “A gente vai pagar com recursos próprios os R$ 4,5 milhões restantes e conseguimos antecipar esses outros dez ônibus”, justifica.

Após um período mínimo de 15 dias para licitação, a direção da Carris prevê que já no dia 2 de março ocorrerá o pregão para definir os fornecedores de chassis e carrocerias e os valores para as compras. A ideia é contar com os novos veículos a partir de maio, mas ainda é necessário a confirmação da Caixa Econômica Federal.

De acordo Griguc, um conjunto de fatores levaram a empresa a tomar a decisão de fazer um novo edital. Houve uma série de ampliações do prazo para concluir o trâmite no ano passado, mas a mudança na estrutura financeira do negócio acabou obrigando a realizar outro edital. Além disso, um dos ganhadores desistiu da licitação por não aceitar os novos valores negociados. Para evitar que o executivo perdesse os recursos, foi preciso que a prefeitura entrasse no processo como fiadora da Carris.