O governador do Estado confirmou já ter em mãos simulações do impacto do reajuste do piso nacional do magistério na proposta de reestruturação do plano de carreira da categoria. O governo federal propõe um aumento de quase 13% no salário dos professores, forçando uma revisão no projeto do Palácio Piratini. Eduardo Leite pontuou que a correção vai custar R$ 290 milhões aos cofres do Executivo em 2020.
Para enviar à Assembleia Legislativa, o governo tem três opções de matérias. De acordo com Eduardo Leite, a decisão sobre qual delas será a definitiva deve ser tomada nesta terça-feira. “Nós vamos conversar com o nosso líder do governo na Assembleia, entender com os deputados da base qual pode ser o melhor encaminhamento”, projetou. “Tenho os cenários na minha mão, tenho uma visão pessoalmente estabelecida sobre qual deverá ser o projeto a ser adotado”, revelou o governador.
Convocação extraordinária
Outro assunto em pauta na rua Duque da Caxias, entre o Palácio Piratini e Assembleia, é o cronograma para a votação dos projetos. O governo deseja que os textos sejam apreciados em convocação extraordinária entre os dias 27 e 31 de janeiro. No entanto, Eduardo Leite não garantiu o envio de todos os textos de uma vez só.
O governador citou as possibilidades para garantir a votação do pacote. “Isso dependerá da condição técnica dos projetos; de ajustes eventuais que deverão ser feitos em função do diálogo que temos, permanente, com a nossa base na Assembleia“, observou. “Se for possível toda dentro de uma sessão extraordinária; se não, vamos avaliar da forma que será, poderá ser convocada extraordinária pra uns projetos e outros não”, ressaltou.
Na manhã desta terça-feira, o governo do Estado promoveu um seminário para avaliar o ano de 2019 e projetar as medidas de 2020. O encontro recebeu secretários e deputados da base aliada no Palácio Piratini.