Polícia identifica motorista que fugiu após atropelar mãe e filha na zona Sul de Porto Alegre

Agentes localizaram carro utilizado pelo condutor na rua Rita Barem, na zona Leste de Porto Alegre

Foto: Polícia Civil / Divulgação

A Polícia Civil chegou à identificação do motorista que fugiu depois de atropelar mãe e filha, na noite dessa segunda-feira, no cruzamento da avenida Oscar Pereira com a rua Aparício Borges, no bairro Glória, em Porto Alegre. A filha morreu no local e a mãe ficou gravemente ferida. De acordo com o delegado Carlos Butarelli, a advogada do condutor informou à PC que o cliente deve se apresentar nas próximas horas.

“Não se pode falar ainda em indiciamento e enquadramento. É muito cedo. Temos primeiro de chegar até o condutor”, adiantou o delegado. Butarelli ressalta, no entanto, que o fato de o motorista ter fugido “já configura omissão de socorro”.

A Polícia agora aguarda que ele se entregue, antes de intimá-lo oficialmente. O inquérito vai analisar a situação de mãe e filha no momento do atropelamento, a indicação do sinal do semáforo no instante do acidente, a presença de faixa de pedestre no local e as condições do carro, localizado nessa manhã na rua Rita Barem, na zona Leste de Porto Alegre. O carro pertence a uma locadora de veículos e é emplacado em Belo Horizonte.

No acidente, Cátia Silene Vargas Moreira, de 42 anos, teve fratura nas duas pernas. A filha, Brenda Gabriele Vargas Carrales, de 19 anos, morreu no local. Uma câmera de monitoramento registrou o atropelamento, mas não é possível visualizar as placas. Os agentes da Delegacia de Crimes de Trânsito seguem buscando outras imagens de câmeras existentes na região. Os laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) também devem ser decisivos para a investigação.

Mãe e filha saíam de uma escola, onde a jovem havia recebido uma bolsa de estudo. Ambas faziam o retorno para casa após a matrícula. Acionada, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou a mãe ao Hospital de Pronto Socorro, onde ficou internada. Informações, mesmo sob anonimato, podem ser repassadas aos telefones de denúncias 181 e 197.