A Polícia Civil (PC) trabalha com duas hipóteses – latrocínio e homicídio – para o assassinato do motorista de aplicativo Jorge Amélio Ribeiro, de 40 anos, morto na noite dessa quinta-feira em Viamão, na região Metropolitana.
Ribeiro é natural de Santa Catarina, mas já havia morado em Viamão na década de 1990. Ele era motorista de aplicativo no Paraná e voltou recentemente à cidade em busca de pagamentos melhores, como explica a delegada Marina Dillenburg.
Em Viamão, Ribeiro vivia sozinho no bairro Fiuza. Na noite de ontem, ele saiu de casa para atender uma chamada no bairro Valença, e teve o corpo encontrado cerca de uma hora depois com um tiro na cabeça. De acordo com a PC, o assassino não levou dinheiro e nem os cartões da vítima, tendo roubado apenas o celular.
De acordo com a delegada Marina, não havia câmeras de segurança no local do assassinato. “O que estamos tentando é refazer o caminho ele percorreu até o bairro Valença”, explica.
Ela conta que a vítima não tinha antecedentes criminais, nem envolvimento com drogas ou criminosos e, por isso, as duas linhas de investigação. “Ele pode tanto ter sido vítima de um latrocínio, quanto de um homicídio.” Embora vivendo sozinho, Ribeiro recebia a visita do filho, um adolescente de 14 anos, que mora em Santa Catarina, na noite do crime.
