Doses da vacina pentavalente serão distribuídas hoje em Porto Alegre

Estado pretende regularizar a demanda reprimida até março

Pentavalente previne contra cinco doenças. | Foto: Divulgação

A Secretaria da Saúde de Porto Alegre confirmou nesta manhã, 9, o recebimento de 5 mil doses da vacina pentavalente. Em todo o Estado, o governo confirmou a remessa emergencial de 41 mil unidades, que serão repassadas às coordenadorias estaduais nos próximos dias. A oferta da vacina vinha passando por períodos de falta desde dezembro de 2017, devido a um desvio de qualidade identificado na produção do laboratório Biological E.

Na Capital, onze unidades de saúde receberão a vacina ainda hoje: Panorama, Tristeza, Restinga, Clínica da Família, São Carlos, Bananeiras, Bom Jesus, Modelo, Navegantes, IAPI e Assis Brasil. As demais unidades devem receber as vacinas até o final da próxima semana. A última leva de vacinas enviada a Porto Alegre, dois meses atrás, se tornou insuficiente para atender a demanda, de aproximadamente seis mil por mês.

De acordo com Tani Maria Schilling Ranieri Muratore, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado, as doses recebidas tem qualidade garantida. “O Ministério da Saúde aguardou a liberação dessas doses. O produto precisa passar por uma testagem, mesmo depois de serem testados nos laboratórios produtores, para que se tenha segurança sobre a eficácia desse produto”, disse. O Estado pretende regularizar a demanda reprimida até março.

O repasse de 41 mil doses corresponde ao envio mensal do soro. O governo do Estado aguarda, na sequência, o recebimento de mais unidades, até para dar conta da demanda reprimida pela ausência do produto. A expectativa é de que até a semana que vem todas as cidades gaúchas tenham recebido as doses correspondentes.

A pentavalente protege as crianças contra difteria, tétano, coqueluche (pertussis), hepatite B (recombinante) e meningite por Haemophilus influenzae B e está indicada no esquema de três doses para menores de um ano de idade, sendo administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade. Crianças que perderam o prazo ainda podem ser imunizadas assim que os estoques voltarem ao normal.