A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou, na tarde de hoje, que já chega a 14 número de cidades afetadas pela estiagem. Outras 11 também relataram prejuízos em decorrência da falta de chuvas, ainda que não tenham emitido o decreto. A maior parte dos municípios afetados fica na Costa Doce e no Vale do Rio Pardo.
O governo, que ainda não homologou os pedidos, ressalta que os registros de emergência devem se dar por falta de água para consumo humano e prejuízos a pequenos agricultores, que tiveram a subsistência ameaçada. Uma vez decretada a situação de emergência, o prazo é de 20 dias para a cidade concluir o processo com o envio da documentação.
O clima quente e seco, para os especialistas, está dentro da média prevista para o período. Mesmo com a garantia de abastecimento de água em um primeiro momento, a Defesa recomenda a manutenção do uso racional e econômico da água, uma vez que o quadro pode ser alterado durante a estação.
Decretaram emergência, mas ainda não tiveram o pedido homologado
Barão do Triunfo (Região Carbonífera)
Progresso (Vale do Taquari)
Ponte Preta (Alto Uruguai)
Amaral Ferrador (Costa Doce)
Camaquã (Costa Doce)
Chuvisca (Costa Doce)
Cristal (Costa Doce)
Mariana Pimentel (Costa Doce)
Pantano Grande (Vale do Rio Pardo)
Encruzilhada do Sul (Vale do Rio Pardo)
Passo do Sobrado (Vale do Rio Pardo)
Santa Cruz do Sul (Vale do Rio Pardo)
Sinimbu (Vale do Rio Pardo)
Venâncio Aires (Vale do Rio Pardo)
Sem decreto e sem registro, mas com notícias de danos
Cerro Grande do Sul (Costa Doce)
Maquiné (Litoral Norte)
Vale do Sol (Vale do Rio Pardo)
Minas do Leão (Região Carbonífera)
Montauri (Encosta Nordeste)
São Domingos do Sul (Planalto)
Casca (Planalto)
Sem decreto, com registro de estiagem
Boqueirão do Leão (Vale do Rio Pardo)
Mato Leitão (Vale do Rio Pardo)
Vale Verde (Vale do Rio Pardo)
Gramado Xavier (Serra do Botucaraí)