O comando da Guarda Revolucionária Islâmica, no Irã, afirmou na madrugada desta quarta-feira (horário local) que vai atacar alvos dentro do território dos Estados Unidos, caso seja alvo de novas represálias do Pentágono. A escalada ocorre após o disparo de dezenas de foguetes contra bases dos EUA no Iraque. O ato se tratou de um revide pela morte do general do Irã Qasem Soleimani, por ordem do presidente dos EUA, Donald Trump.
As forças iranianas projetaram, também, ataques contra outros alvos fora do Iraque, caso ocorram bombardeios em território do Irã. “Caso o solo iraniano seja atacado”, a Guarda Revolucionária informou ter alvos definidos em Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Haifa (Israel) para um terceira onda de operações.
Segundo a TV estatal iraniana, os Guardiões da Revolução “confirmaram o ataque com dezenas de mísseis”, e ameaçaram com “respostas ainda mais devastadoras” em caso de resposta norte-americana. A Casa Branca revelou que o presidente Trump está ciente do ataque contra a base de Ain al Assad e acompanha a situação de perto. “Estamos a par dos ataques a instalações dos Estados Unidos no Iraque. O presidente foi informado e está monitorando de perto a situação e consultando sua equipe de segurança nacional”, informou a porta-voz Stephanie Grisham.
O jornalista da Forbes, Mark Hughes, divulgou que pelo menos 30 mísseis foram notificados no Iraque, contra duas bases, uma delas visitada por Trump, em 2018. Segundo uma agência local de notícias, também ocorreu um ataque aéreo na cidade de Erbil, capital da província iraquiana do Curdistão.