Bombeiros alertam para cuidados com fogos de artifício no réveillon

No RS, lei foi aprovada para banir queima de fogos com estampidos, porém legislação ainda depende de regulamentação para sair do papel

Com a chegada do réveillon, uma das principais tradições é o show de fogos de artifício para comemorar a virada do ano. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal alerta para os cuidados que devem ser tomados na hora de soltar os fogos. No Rio Grande do Sul foi aprovado um projeto que proíbe a queima de fogos de artifício com ruído. Porém, sem regulamentação, a nova legislação ainda não vai gerar efeitos práticos no Estado.

Segundo o major Souza Mendes do DF, ao comprar os artefatos, é preciso verificar se a caixa tem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o que mostra que o produto passou por análise de segurança ou se tem faixa etária especificada. As lojas também devem ter autorização para vender os fogos.

“Cada embalagem vem com instruções sobre a forma correta de soltar os fogos, que não pode ocorrer embaixo de prédios ou dentro de residências. É preciso observar se há árvores próximas, avisar os vizinhos com antecedência e, em hipótese nenhuma, soltar os fogos com as mãos.”

O major lembrou que as instruções contidas nas embalagens têm ajudado o Corpo de Bombeiros a reduzir acidentes com os fogos.

Souza Mendes lembrou ainda que, em caso de ocorrências, a recomendação é lavar a queimadura em água corrente, não usar nenhum produto sem indicação médica e ligar imediatamente para o 193.

No réveillon do DF, o Corpo de Bombeiros atuará com 115 agentes em duas festas que vão ocorrer na Esplanada dos Ministérios e na Prainhas na viarada do ano. As 14 viaturas de busca, salvamento e combate a incêndio estarão posicionadas em pontos estratégicos para realização de possíveis atendimentos. Equipes formadas pelos militares vao caminhar pelos locais durante os eventos para facilitar os atendimentos.

O Corpo de Bombeiros fará operação tática em locais com maior aglomeração de pessoas, informou Mendes.