Chanceler de Maduro critica Brasil por refúgio a militares

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Brasil atua como cúmplice de atividade armada ao não devolver venezuelanos detidos em Roraima

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O governo venezuelano criticou neste domingo a decisão do Brasil de não devolver ao país vizinho cinco militares daquele país detidos pelo Exército brasileiro em uma reserva indígena em Roraima, no dia 26.

No sábado, o Itamaraty informou que os cinco militares venezuelanos “iniciarão os procedimentos para a solicitação de refúgio no Brasil”.

A publicação feita pelo chanceler Jorge Arreaza, do governo do ditador Nicolás Maduro, que afirma que o governo bolivariano “rechaça categoricamente” a concessão de refúgio e que se trata de uma decisão “insólita” que segue os padrões de outras realizadas pelo que ele chama de “governos satélites” dos Estados Unidos.

Ainda segundo a publicação, o Brasil fere tratados internacionais e atua como cúmplice de atividade armada.

O governo da Venezuela acusa os militares de participaram de um ataque a um batalhão de infantaria de selva perto da fronteira com o Brasil.