O governo venezuelano criticou neste domingo a decisão do Brasil de não devolver ao país vizinho cinco militares daquele país detidos pelo Exército brasileiro em uma reserva indígena em Roraima, no dia 26.
No sábado, o Itamaraty informou que os cinco militares venezuelanos “iniciarão os procedimentos para a solicitação de refúgio no Brasil”.
A publicação feita pelo chanceler Jorge Arreaza, do governo do ditador Nicolás Maduro, que afirma que o governo bolivariano “rechaça categoricamente” a concessão de refúgio e que se trata de uma decisão “insólita” que segue os padrões de outras realizadas pelo que ele chama de “governos satélites” dos Estados Unidos.
#COMUNICADO| La República Bolivariana de Venezuela denuncia ante la comunidad internacional la insólita decisión del Gobierno de Brasil de dar condición de refugiados a los cinco terroristas confesos, responsables del asalto armado al 513 Batallón de Infantería de la Gran Sabana pic.twitter.com/IfI2WuxvwH
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) December 29, 2019
Ainda segundo a publicação, o Brasil fere tratados internacionais e atua como cúmplice de atividade armada.
O governo da Venezuela acusa os militares de participaram de um ataque a um batalhão de infantaria de selva perto da fronteira com o Brasil.