Eduardo Leite: “Não existe solução simpática para situação dramática”

Governador acredita que administração oportunizou período significativo para discussão do pacote de reforma.

Eduardo Leite acredita que governo fez explanação detalhada de suas pretensões com o pacote | Foto: Rodger Timm/Palácio Piratini/Arquivo
Eduardo Leite acredita que governo fez explanação detalhada de suas pretensões com o pacote | Foto: Rodger Timm/Palácio Piratini/Arquivo

O governador do Rio Grande do Sul acredita que a sua gestão de fez de tudo para esclarecer os diversos pontos do pacote de reforma administrativa. As proposições devem ser votadas a partir desta terça-feira na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. Em entrevista à Rádio Guaíba, nesta segunda, Eduardo Leite destacou o desejo de reduzir impostos, mas comentou que o único meio para isso é a aprovação da série de medidas sugeridas pelo Piratini.

“Não existe uma solução simpática para uma situação dramática. Para enfrentar o problema fiscal nós temos que discutir a folha de pagamento, que corresponde a cerca de 80% das despesas que foram empenhadas em 2019. Isso é a favor do próprio servidor público, que está pagamento uma conta há quatro anos com salário atrasados. Nós queremos diminuir impostos sobre energia, sobre combustível e telecomunicações, e o único caminho para isso acontecer é estancar o custo crescente da máquina pública”, disse Leite.

Eduardo Leite comentou que o Rio Grande do Sul tem uma crise conhecida de todos e relembrou que o governo colocou-se à disposição para receber críticas e sugestões para o projeto. “Dados recentes, da Tendências Consultoria, mostram que o Estado tem a pior situação fiscal do Brasil. A gente tem feito reuniões com os partidos da base aliada, tenho conversado com todos para que tudo esteja claro. E é importante resgatar o caminho até aqui. Fizemos uma apresentação há dois meses e organizamos um material explicativo. São dois meses de grande discussão, de oportunidade de debates, tudo para formar convicção sobre o tema”, argumentou.