João Doria promete afastar mais 32 policiais envolvidos em tragédia de Paraisópolis

Seis já haviam sido afastados, no dia seguinte à tragédia

Foto: Valter Campanato / Agência Brasil / CP

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), se comprometeu, durante reunião na tarde desta segunda-feira, em afastar dos serviços de rua os 38 policiais militares envolvidos na ação que terminou com nove jovens mortos no dia 1º deste mês, durante o Baile da Dz7, na favela de Paraisópolis (zona sul de São Paulo).

A promessa de Doria ocorreu durante o encontro com familiares das nove vítimas de pisoteamento e membros do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe) e da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP). A informação do afastamento apareceu primeiro nas redes sociais, publicada pelo presidente do Condepe, Dimitri Sales. O R7 confirmou a notícia com o Palácio dos Bandeirantes.

Os seis PMs da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) que iniciaram a ação já haviam sido afastados, no dia seguinte à tragédia. Os outros 32 policiais militares do 16º Batalhão também devem sair do serviço de rua, no entanto, seguem trabalhando internamente e sem nenhum tipo de redução salarial. Os policiais militares devem ficar afastados do serviço de patrulhamento ostensivo até, pelo menos, o fim das investigações sobre o caso.